quarta-feira, 12 de novembro de 2008
























Tu escreves como o pássaro canta.
Teu gorjeio? Versos.
Se não cantasses,
As manhãs seriam menos vermelhas
E os crepúsculos menos azuis.

Quando a embriaguez te inspira,
Os Imortais inclinam-se das nuvens
Para te escutarem,
O tempo suspende seu vôo,
O bem-amado esquece a bem-amada.

Tu és o Sol e nós,
Os outros poetas,
Somos apenas estrelas.

Acolhe,
Ó meu amigo,
O balbucio do meu respeito!

( Desconheço o autor)

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