quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Pássaros e poesia




















Poetas e prosadores brasileiros de todas as épocas trouxeram o canto, as plumas e a liberdade do vôo dos pássaros para suas mitologias pessoais, desde a célebre "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias ("Minha tera tem palmeiras/Onde canta o sabiá") até os inusitados provérbios de Manoel de Barros ("Visto do alto por um socó o rio escorre como um vidro mole"). Mas onde o vôo mítico dos pássaros está mais presente entre nós, é justamente na memória ancestral dos povos indígenas. Claro: por viverem durante milênios no seio das florestas, pássaros de diferentes espécies eram e são seus "companheiros" naturais. Mais que isso: o Gavião-real, a Arara, a Coruja, o Beija-Flor, o Jacu, o Tucano ou o Socó, são Seres Ancestrais, que exerceram papel decisivo nos rumos da humanidade, quando o mundo era ainda apenas um território habitado por mistérios insondáveis.

Ademir Assunção

Um comentário:

  1. Olá, gostei do seu blog. Se puder, visite o meu que tem algumas coisas interessantes. Parabéns e tudo de bom, Luiz

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